SUPERMERCADOS DO SUL DE MINAS TEM CRESCIMENTO DE 20,63% EM 2016

Por Solution Consultoria- 10/08/2017

A Solution Consultoria acompanha desde 2013 supermercados estabelecidos no Sul de Minas Gerais.

Foi realizado um estudo sobre os indicadores econômicos dessas empresas e assim foi possível criar ferramentas de controle que diagnosticaram os comportamentos das margens de contribuição, compras, tributos, despesas, lucratividade e outros.

O fechamento dos principais indicadores econômicos desses supermercados, ficaram da seguinte forma, vejam:

 

 

  

Legenda

Margem de Contribuição: Representa o percentual que sobra das vendas de mercadorias, após deduzir o valor do gasto variável, sendo este composto pelo custo de aquisiçao mais os impostos incidentes sobre as vendas (PIS/COFINS/ICMS e outros). Tal percentual irá garantir a cobertura do custo fixo e da obtenção do lucro

Despesas c/ Pessoal.Representa o percentual de gastos em relação às vendas, com a realização somente das despesas com pessoal, sendo este indicador composto por salários, horas extras, rescisões, férias, provisão para 13º, encargos trabalhistas e outras.

Lucratividade.Representa o percentual de lucro econômico gerado pelas empresas no período em relação às vendas, esse indicador é considerado após as provisões para imposto de renda e contribuição Social.

Imposto de Renda:Representa o percentual de Imposto de Renda e Contribuição Social pago em relação ao faturamento no Regime do Lucro Real.

 

Análise 2016

Mesmo em um ano de instabilidade econômica, o estudo apontou que os supermercados acompanhados pela consultoria, faturaram um total de R$ 235 Milhões em 2016, representando um crescimento nominal do faturamento de 20,63% em relação a 2015, ótimo resultado considerando a inflação de 6,29%, o melhor desenvolvimento desde 2013:

 

 

O consumidor Brasileiro, em meio à crise econômica, viu como medida para regular o orçamento, a troca por marcas mais baratas dentro dos supermercados, situação que resultou em uma transição da massa de margem para produtos com menor rentabilidade, outra medida adotada pelo consumidor, foi maior intensificação nas pesquisas por preços, de modo a encontrar a melhor oferta, esses fatores contribuíram para um aperto da margem de contribuição, que caiu neste ano 1,35%, fechando em 20,48% do faturamento.

 

Neste ano o supermercadista priorizou a redução de custos, contratos foram revistos, gastos desnecessários cortados, otimização do consumo de energia elétrica, água e insumos foram aprimoradas, e medidas para redução da folha de pagamento, que caiu de 9,37% para 8,42% sobre o faturamento.

 

O consultor trabalhista Lucas Gonçalves, sócio-fundador da Cresça Consultoria, orienta que nem sempre a redução de gastos com a folha é sinônimo de “cortes”, um bom planejamento de recursos humanos, juntamente com uma consultoria focada na aplicação da legislação trabalhista em favor da empresa, pode ser uma grande saída, a eliminação de adicionais, implantação de banco de horas e escalas de revezamentos, concessão de benefícios com menor incidência de encargos, são algumas das medidas adotadas pelos supermercados acompanhados pela pesquisa, que favoreceu a redução dos gastos com pessoal.

 

Por fim a lucratividade atingida em 2016 foi de 5,48% do faturamento bruto das empresas, uma alta de 1,32% em relação a 2015, ótimo resultado para o setor, que em meio à crise vem tomando medidas eficientes, com foco em resultado. Mais o setor ainda é pessimista para 2017!                                                                        

 

Vejam a pesquisa dos anos anteriores:

               2015:  /artigos_info.php?id=74

              2013 e 2014: /artigos_info.php?id=45

 

 

Municípios Bases para a Pesquisa

  • Pouso Alegre;
  • Cambuí;
  • Estiva;
  • Borda da Mata;

 

  • Santa Rita Sapucaí;
  • Poço Fundo;
  • Baependi;
  • Carvalhos.

 

 

Fonte: www.solutioncontabilidade.com